Situado na região central e acima de uma colina que proporciona vistas privilegiadas da zona sul da Cidade Maravilhosa, Santa Teresa é o destaque do post de hoje. Sabe por quê? O bairro permite uma verdadeira viagem no tempo devido às suas casas antigas, palacetes, ruas estreitas de pedregulho e ao trilho do famoso bondinho, que leva moradores e turistas ladeira acima.
Rio de Janeiro: Dicas imperdíveis para aproveitar a cidade
Em linhas gerais, é um dos passeios imperdíveis pelo Rio de Janeiro – assim como tantos outros lugares, né? Fala sério! Ô estado cheio de atrações!
POR QUE VISITAR SANTA TERESA: CONHEÇA OS PONTOS TURÍSTICOS
Para começar, a região é famosa por duas das grandes estrelas da capital carioca: a colorida Escadaria Selarón, obra do artista plástico chileno Jorge Selarón, e o Bondinho de Santa Teresa, criado em 1877 e que passa pelos Arcos da Lapa.
O que fazer na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro
Mas quem dedica um tempinho para conhecer os encantos do bairro descobre que Santa Teresa tem ainda muito mais a oferecer. Confira a seguir alguns destaques!
- Parque das Ruínas
Este lugar fica instalado em uma casa que pertencia à Laurinda Santos Lobo, dama da alta sociedade carioca conhecida por promover o encontro entre artistas e intelectuais em bailes, saraus e outros eventos. Ao longo da década de 1920, o palacete testemunhou – e fomentou – o desenvolvimento do Modernismo no Rio de Janeiro.
Das ruínas do casarão nasceu, em 1997, o Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas – já entendeu o porquê do nome, né? O local oferece uma programação bem bacana, como exposições de arte e apresentações musicais. Além disso, por ficar no alto de Santa Teresa, conta com um mirante que exibe uma das vistas mais incríveis do Rio. Prepare a câmera, porque dali dá pra fotografar a Baía de Guanabara, o Pão de Açúcar e a Marina da Glória. Ah, e, se possível, tente visitar o point quando o clima estiver ensolarado, tá? Isso favorece demais a vista!
- Convento de Santa Teresa
Datado de 1750, o Convento de Santa Teresa foi fundado pela Madre Jacinta de São José e teve seu projeto assinado pelo engenheiro José Fernandes Pinto Alpoim. O nome dele não soa familiar pra você? Pois então saiba que ele também foi o responsável pela construção dos famosos Arcos da Lapa, um dos cartões-postais do Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro – Passeios Clássicos
Embora o mosteiro seja fechado e fique em um lugar mais isolado, a fim de garantir a clausura das freiras, algumas missas são abertas ao público geral. Portanto, se possível, dedique um tempinho para viver essa experiência. Só tenha em mente que, para chegar até lá, é preciso subir uma ladeira íngreme, viu?
Ah, e aqui vai mais uma curiosidade: existe uma lenda que diz que, em algum momento, uma freira da ordem das Carmelitas Descalças pulou os muros do convento para curtir o Carnaval da região. Verdade ou não, uma coisa é certa: foi por conta disso que o tradicional bloquinho de rua de Santa Teresa ganhou o nome de Bloco das Carmelitas.
- Largo do Curvelo e Largo dos Guimarães
Sabe o bondinho que a gente mencionou no começo deste post? Ele é uma das marcas registradas de Santa Teresa! Ao mesmo tempo em que dá uma força com a locomoção, adiciona ainda mais charme à região e se firma como uma importante atração turística. Seu objetivo é ligar o centro do Rio de Janeiro a Santa Teresa e a primeira estação fica no Largo da Carioca, bem pertinho da estação de metrô Carioca. As outras paradas são no Largo do Curvelo e no Largo dos Guimarães.
Booking.comVale a pena descer em cada uma delas e conferir sem pressa os grafites, bares, restaurantes, ateliês e lojinhas de artesanato. Quem desce no Curvelo tem a chance de conferir, por exemplo, o Parque das Ruínas e o Museu Chácara do Céu. A gente fala mais sobre este último point a seguir!
Tá a fim de saber qual é o preço para andar de bondinho em Santa Teresa? O ingresso custa R$ 20 (ida e volta). Estudantes, moradores e pessoas acima de 65 anos não pagam.
- Museu Chácara do Céu
Conforme mencionado acima, o Museu Chácara do Céu é outra atração de Santa Teresa. Fica pertinho do Parque das Ruínas, portanto dá para combinar a visita em ambos os lugares em um único passeio.
Antiga casa do empresário Raymundo Ottoni de Castro Maya, um entusiasta da arte, o museu é dono de um acervo bem rico, reunindo obras de Portinari, Debret, Miró, Di Cavalcanti e Matisse. E isso é só pra citar alguns nomes, pois muitos outros artistas são homenageados ali. Destaque também para a biblioteca, que abriga livros raros. Para completar, o museu mantém dois cômodos preservados para manter viva a lembrança de que o local serviu de residência a Castro Maya.
Vale ainda conhecer o jardim e conferir a vista panorâmica da cidade. Ou seja: é uma experiência bem completa.
ONDE SE HOSPEDAR EM SANTA TERESA?
Que tal aliar a viagem ao Rio de Janeiro a uma estada cinco-estrelas? Gosta da ideia? Então guarde bem este nome: Vila Santa Teresa Hotel Boutique & Spa. O empreendimento fica em uma casa construída na década de 1970 e está localizado no coração de Santa Teresa. Mais do que permitir que os visitantes vejam de camarote as principais belezas do Rio – afinal, a vista do terraço é para o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor e o Maracanã –, o hotel tem decoração elegante, acomodações luxuosas, spa, piscina e gastronomia de primeira, refletida no menu do Restaurante Beatriz.
Hospede-se no Vila Santa Teresa!
Outra excelente opção é o Santa Teresa Hotel RJ – MGallery. Instalado em uma fazenda de café de 1850, cria um ambiente que mescla o luxo e a sofisticação sem deixar de lado a quedinha pelo rústico. Isso porque a arquitetura e a decoração remetem à época áurea do café e do cacau e priorizam o uso de materiais ecológicos. Tudo isso coroado por um design contemporâneo e por uma infraestrutura completa, que garante a privacidade e eleva o conforto a patamares inteiramente novos. Bônus: o hotel manda tão bem na gastronomia que o Restaurante Térèze foi listado no Guia Michelin por mais de quatro anos.
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DICAS PARA VISITAR SANTA TERESA
– Lembre-se: sapatos e roupas confortáveis são super importantes, uma vez que você terá de subir diversas ladeiras e caminhar bastante para explorar o bairro;
– Leve somente o necessário. Isso vale tanto para a sua segurança, quanto para o seu conforto, já que assim não carrega muito peso;
– Saque dinheiro previamente. Na região não há bancos, por isso é importante levar pelo menos um pouco em espécie.
E você, já teve a chance de conhecer Santa Teresa, no Rio de Janeiro? Tem alguma sugestão para compartilhar? Então conta pra gente nos comentários!