Se você curte os parques temáticos da Flórida (EUA) com certeza já deve ter ouvido falar no SeaWorld Orlando, com atrações voltadas à vida marinha. O parque faz parte do SeaWorld Parks & Entertainment, uma organização que proporciona experiências diferenciadas e inspira os(as) visitantes não apenas a proteger os animais, como também a conhecer as maravilhas do mundo selvagem. De forma responsável, claro!
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Não à toa, o grupo está entre as principais companhias zoológicas do mundo, liderando projetos de resgate e reabilitação de animais, preservação de espécies e uma infinidade de pesquisas. O resultado disso tudo? Além do bem enorme ao planeta – afinal, ao longo de 50 anos foram ajudados cerca de 40 mil bichinhos -, a nobre missão de mesclar educação ambiental e entretenimento. Legal, né?
SEAWORLD: DO RESGATE DE ANIMAIS À REDUÇÃO DE PLÁSTICO E DO USO DE ÁGUA
1. Redução do uso de plástico em todos os parques do grupo SeaWorld
Em primeiro lugar, a ideia é chamar a sua atenção para um fato preocupante: você sabia que, por ano, mais ou menos oito milhões de toneladas de plástico chegam ao oceano? E não é só isso, uma vez que outras 150 milhões de toneladas já circulam pelo planeta. Em virtude disso, desde 2018 nenhum dos 12 parques do grupo SeaWorld utiliza canudos e sacolas plásticas descartáveis. Esta atitude faz parte da missão de proteger os animais e seus respectivos habitats ao redor do globo.
2. Aposta em energia renovável
O grupo vem investindo cada vez mais em energia renovável, visto que ela causa menos impactos negativos ao meio ambiente. O Aquatica San Diego, por exemplo, um dos grandes nomes do SeaWorld Parks, utiliza painéis solares, os quais geram de 80% a 90% da energia utilizada no complexo.
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3. Menos emissão de gases, mais reciclagem
A companhia reduziu a própria emissão de gases do efeito estufa em 9% no decorrer dos anos, assim como ampliou seu programa de reciclagem de resíduos em mais de 50%. Ao mesmo tempo, há uma série de esforços já adotados para economizar água. Neste sentido, vale ressaltar a coleta de água da chuva, a reutilização de água para resfriamento de edifícios e até mesmo a adaptação do paisagismo dos parques de forma a exigir menos rega.
4. Conservação de orcas
Se você ainda não sabe disso, aqui vai uma notícia bem bacana: o SeaWorld fundou o Programa de Pesquisa e Conservação de Orcas. Hoje, ele é liderado pela Fundação Nacional de Pesca e Vida Selvagem (na sigla em português) e visa desenvolver pesquisas e contribuir para a conservação desses gigantescos mamíferos marinhos. O apoio ao programa faz parte do compromisso de US$ 10 milhões do SeaWorld para financiar e ajudar a causa.
Além disso, todas as pesquisas conduzidas nos parques são feitas por suas próprias equipes. Apesar disso, esse time de profissionais conta com o apoio de cientistas de universidades e organizações de renome mundial. Esse é o caso, por exemplo, da Universidade da Califórnia (UCLA), em Los Angeles, nos States.
5. Resgate e reabilitação de animais a qualquer hora do dia
Conforme antecipamos no início deste post, as equipes de resgate do SeaWorld já ajudaram mais de 40 mil animais doentes, feridos ou órfãos ao longo dos anos. Em outras palavras, isso equivale a uma média de dois animais por dia! Inclusive, todas as equipes do grupo ficam 24h de plantão. Essa galera do bem trabalha sete dias por semana, 365 dias por ano, em parceria com zoológicos e órgãos governamentais e conservacionistas. Tudo para reabilitar e devolver os animais para a natureza.
O grupo leva essa responsabilidade tão a sério que o SeaWorld & Busch Gardens Conservation Fund, fundo criado pela empresa, já doou mais de US$ 19 milhões para mais de 1,2 mil projetos de conservação de espécies espalhados pelo globo. Essa grana foi destinada à restauração de recifes de corais, prevenção da erosão costeira, proteção de habitats e à limpeza de praias e oceanos, por exemplo.
6. Só ficam nos parques SeaWorld os animais que não podem voltar à natureza
Acima de tudo, não tenha a menor dúvida disso: todos os animais do SeaWorld vivem em ambientes seguros e são monitorados dia e noite por engenheiros(as), veterinários(as) e diversos(as) outros(as) especialistas. Afinal, o objetivo número um é atender às necessidades de cada espécie e fornecer experiências tranquilas para os bichinhos.
Os habitats planejados para eles permitem que tenham comportamentos semelhantes aos que teriam na natureza. Somente permanecem ali aqueles que não podem retornar ao meio ambiente. Da mesma forma, novos animais não são mais levados aos parques; todos os cuidados vão para as espécies que já moram ali.
7. Apoio à conservação do boto-cor-de-rosa no Brasil
Muito provavelmente você já ouviu falar no boto cor-de-rosa, né? Infelizmente, este patrimônio brasileiro, que faz parte até do nosso folclore e pode ser encontrado em toda a bacia amazônica, está ameaçado há alguns anos. Isso porque esses mamíferos não estão apenas enfrentando problemas como poluição e degradação do habitat, mas também são vítimas de caças e muitas vezes utilizados como iscas para a pesca.
Diante deste cenário, o SeaWorld Conservation Fund fez uma parceria com a Fundação do Boto do Rio Amazonas, fundada em 2014, a fim de zelar pela manutenção da espécie e desenvolver pesquisas. A fundação trabalha diretamente com as comunidades indígenas ribeirinhas para proteger os botos. Nos últimos anos, esta aliança permitiu mapear as populações de botos-cor-de-rosa e identificar seus padrões, passos fundamentais para a preservação.
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Agora conta pra gente: você já conhecia alguma dessas iniciativas do SeaWorld que a gente citou aqui? Então deixe um comentário!
Por outro lado, se a vontade de ver tudo isso de perto tiver batido forte, entre em contato com um(a) agente de viagens e programe já uma viagem para esse pedacinho da Flórida. Dessa forma você se diverte e, ao mesmo tempo, amplia o seu conhecimento em relação à preservação da natureza. Tem coisa melhor?