Os apaixonados por atrativos da natureza quase sempre têm quedas d’água no topo da listinha de desejos de viagem.
Diferentes de cachoeiras e cascatas, cataratas são quedas d’água de grande altura, volumosas e estrondosas. Sua força e visual são realmente um show.
A seguir, selecionamos cinco das cataratas mais bonitas do mundo para você considerar em sua próxima viagem de ecoturismo – sempre com a ajuda de um agente de viagens para planejar tudo, claro.
Em complexos de quedas ou brilhando solitariamente na paisagem, todas têm visuais arrebatadores.
Cataratas do Iguaçu (Brasil/Argentina)
Formada por um cânion com 275 quedas, Iguaçu tem um dos maiores conjuntos de cachoeiras em extensão do mundo. Chamada de Garganta do Diabo, a maior e mais volumosa queda tem 80 metros. Além disso, O lado brasileiro oferece a melhor vista do conjunto, uma incrível panorâmica que pode ser admirada através de uma passarela com pouco mais de 1 km.
No lado argentino, a impressão é a de estar dentro das cachoeiras. São três passarelas: a Superior, passa por cima das quedas; a Inferior leva até à base das cataratas; e a Garganta del Diablo (acessada por um trenzinho que sai do Centro de Visitantes) leva até a impressionante queda principal do conjunto.
O lado brasileiro está inserido dentro do Parque Nacional do Iguaçu e, o argentino, no Parque Nacional Iguazú. Em ambos, a visita pode ser mais radical com os tours em botes que passam bem próximos das quedas, proporcionando um baita banho.
Como chegar: O Centro de Visitantes do Parque Nacional do Iguaçu fica a 14 km do centro de Foz do Iguaçu. De lá, ônibus percorrem os 11 km restantes até o início das passarelas. Já o Parque Nacional Iguazú fica a 24 km do centro de Foz.
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Niagara Falls (Estados Unidos/Canadá)
Em comum com as Cataratas do Iguaçu, Niagara Falls tem formato de ferradura e também está espalhada por dois países.
Entre o Lago Ontario e o Lago Erie, o Rio Niagara separa Estados Unidos e Canadá em toda a sua extensão. Mais ou menos no meio de seu curso está o famoso conjunto de três quedas: American Falls e Bridal Veil Falls, no lado americano, e Horseshoe Falls, a maior delas, no território canadense.
Ambas as cidades no entorno das quedas chamam-se Niagara Falls. A ponte Rainbow as liga, possibilitando que o visitante conheça as três quedas. Importante: não se paga nada para entrar. No inverno, ainda pode-se vê-las congeladas.
Como chegar: É possível tanto dormir nas cidades-base de Niagara Falls ou fazer um bate-volta de Toronto, do lado canadense, a 130 km, ou Buffalo, a 38 km, nos EUA.
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Victoria Falls (Zâmbia/Zimbábue)
Situada no Rio Zambeze, na divisa entre a Zâmbia e o Zimbábue, as volumosas quedas tem até 128 metros, despencando em um cânion de 1,7 km – o volume é de 1 milhão de litros de água por segundo, causando um estrondo ensurdecedor.
Assim como nas Cataratas do Iguaçu, cada” lado” está inserido dentro de um parque nacional: Mosi-ao-Tunya, no lado da Zâmbia, e Victoria Falls, no lado do Zimbábue. Ambos os parques podem ser conhecidos no mesmo dia.
Aproveitando a época mais seca, entre agosto e janeiro, os mais corajosos podem encarar uma caminhada pelo Zambeze, no lado zambiano, até chegar em uma piscina natural bem próxima da queda, a Devil’s Pool.
Como chegar: Localizada bem ao lado das cataratas, a cidade de Victoria Falls, no Zimbábue, recebe voos da África do Sul e do Quênia. Livingstone, na Zâmbia, fica a 10 km das cataratas e também recebe voos provenientes da África do Sul.
Salto Angel (Venezuela)
Quem assistiu ao filme Up – Altas Aventuras (2009) certamente se lembra de que o sonho do jovem casal protagonista Carl e Ellie era ir para a América do Sul e construir sua casa na árvore em Paradise Falls, uma cachoeira que despenca de uma formação rochosa em forma de mesa. Ellie acaba morrendo e, já na velhice, Carl leva sua casa presa a balões até o local. A inspiração de Paradise Falls veio do Salto Angel, a maior catarata do mundo, com espetaculares 979 metros.
O Salto Angel está dentro do Parque Nacional Canaima, em uma região de floresta equatorial marcada pelos tepuis, que são as formações rochosas em formas de mesa. E é do mais alto tepui, o Auyantepui, que o Rio Churún despenca quase 1 km abaixo.
Para ver essa maravilha da natureza de frente, é preciso navegar por quatro horas em um rio e depois caminhar mais 1h30. Quem tiver coragem e preparo físico pode fazer uma expedição de oito dias até o alto da queda – a descida é por um rapel com 10 horas de duração.
A melhor época para conhecer o Salto Angel é durante a estação chuvosa, entre maio e dezembro, quando ele fica bem volumoso e a navegação é mais rápida.
Como chegar: A maneira mais simples é pegar um voo em Caracas que vai até o Parque Nacional Canaima. Outra opção, partindo de Boa Vista (RR), é seguir de carro até Santa Elena de Uairén, na divisa Brasil/Venezuela, e pegar um voo até o parque nacional. Em ambos os casos, o voo é realizado em aeronaves de pequeno porte.
Sutherland (Nova Zelândia)
Se tem uma queda d’água digna de virar aqueles quebra-cabeças de 1.000 peças é a Sutherland, na Nova Zelândia. De um lago bem alto, ladeado por rochas, despenca uma catarata de 580 metros, dividida quase que imperceptivelmente em três quedas.
Localizada na Ilha Sul do país, ela fica dentro do Parque Nacional Fiordland, nas proximidades do Milford Sound, o mais famoso fiorde neozelandês.
Para contemplá-la, é necessário enfrentar um trekking de quatro dias que sai de Te Anau, atinge Sutherland no terceiro dia e termina no final do fiorde Milford Sound em um trecho que margeia o rio Arthur. No entanto, pela dificuldade de acesso e falta de tempo, muitos visitantes investem em um voo panorâmico.
Como chegar: O desembarque deve ser feito em Queenstown, a maior cidade da Ilha Sul, que recebe voos da Austrália e de Auckland. Até Te Anau, são 170 km de estrada.
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